(Ref. 25874)
Lisboa; S. N. I.; In-4º de (238) páginas e 3 desdobráveis; Ilustrado; Encadernado
Obra com direcção gráfica do pintor Manuel Lapa e execução pela Oficina Gráfica, Lda., Neogravura, Lda. e Litografia Nacional. Com prefácio de Eduardo Brazão do SNI, discursos proferidos na cerimónia de inauguração, a 23 de Junho de 1940, por Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações e por Augusto de Castro, Comissário Geral da Exposição.
A edição é dedicada aos filhos dos que viram a Exposição e às memórias do Engenheiro Duarte Pacheco e do Arquitecto Cottinelli Telmo.
Álbum evocativo da Exposição do Mundo Português, de grande qualidade artística, impresso sobre vários tipos de papel, couché, vegetal, cartolina. Separadores de cada secção com texto a duas colunas.
Gravuras a cores sobre papel couché, colado sobre as folhas de texto, reproduzindo iluminuras do Apocalipse do Lorvão, pormenores do Atlas de Lopo Homem, retratos de Vice-Reis da Índia, pormenores dos painéis de S. Vicente, Tapeçarias de D. João de Castro, do Livro de Horas de D. Manuel, Imagens populares de Nossa Senhora e embarcações típicas de diversas regiões.
Gravuras a preto e branco documentando exaustivamente todos os espaços da Exposição, as peças artísticas que os integravam e a respectiva decoração. As folhas desdobráveis reproduzem a sépia uma obra de pintura inspirada nos painéis de S. Vicente da autoria de Martins Barata e uma planta a cores de todo o recinto da Exposição.
Obra de elevado valor artístico, destinada a reviver em 1956 o momento alto da consolidação do Estado Novo em 1940 e a contribuir para as comemorações dos 30 anos da chamada Revolução do 28 de Maio de 1926. Foi a data que assinala o zénite do regime de Salazar, perfeitamente consolidado, sem oposição e sem inimigos externos, situação que iria mudar em pouco tempo.
Exemplar com os habituais sinais de manuseamento na sobre-capa editorial (pequenos rasgos junto à lombada), miolo e encadernação em bom estado de conservação. Bom exemplar.